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UPIS investe em tecnologia para preservar o meio ambiente


A UPIS é uma Instituição de Ensino Superior que preconiza a sustentabilidade nas atividades acadêmicas e nos setores administrativos e operacionais. Essas importantes atividades são instrumentos norteadores para as boas práticas ambientais, tendo como suporte o ensino de qualidade.

O mundo globalizado vem exigindo, cada vez mais, profissionais bem preparados em termos de conhecimento científico e de sólidas práticas. Atualmente, esse mesmo mundo cobra de todos nós comportamento ético-ambiental na relação da ciência com as atividades humanas. Dessa forma, a UPIS começou a priorizar as questões ambientais no cotidiano escolar. O bom exemplo deve partir de casa, e é o que a UPIS vem fazendo. Vários projetos socioambientais estão sendo desenvolvidos, entre eles o do Boleto de Pagamento das mensalidades escolares, que, a partir de maio do corrente ano, deixou de ser impresso e enviado para o endereço do aluno, prática essa benéfica ao meio ambiente. A Faculdade, por exemplo, imprimia, em média, 48 mil boletos por ano, o que corresponde, aproximadamente, ao não-abatimento de 6,4 árvores. Em relação à  economia na produção de carbono, essas poucas árvores seriam responsáveis pelo sequestro de 1280 kg de carbono no intervalo de 15 anos. Para sermos mais claros em termos comparativos, 7500 folhas de papel, com gramatura de 75 gsm, correspondem a uma árvore abatida.

Nessa simples, mas louvável atitude, a UPIS faz a sua parte ao eliminar algumas etapas que vinham contribuindo para a produção de resíduos sólidos, como por exemplo o lixo eletrônico (resíduos de toner, do plástico e dos metais do cartucho e do papel corrugado da embalagem), componentes esses que  são potencialmente poluidores. Para termos uma ideia, um cartucho de impressão leva séculos para decompor-se. Aos nossos olhos, deixar de imprimir um simples boleto de pagamento pode até não representar benefícios imediatamente visíveis, mas, no universo da comunidade acadêmica, atitudes dessa natureza podem fazer a diferença no futuro. Para dar sustentabilidade a esse projeto, a UPIS vem fazendo campanhas educativas para conscientizar alunos e colaboradores sobre a importância que tudo isso representa para a sociedade.

Seguindo o rastro da filosofia da sustentabilidade desenvolvida pela UPIS, o Departamento de Geografia realizou, no período de 28 a 31 de maio deste ano, a Semana Acadêmica de Geografia, com o tema: “A contribuição da Geografia nos 20 anos pós Rio 92 e as incógnitas da Rio + 20”. Quatro palestras foram proferidas durante o evento e todas com o foco na sustentabilidade do Planeta, pois, naquele momento, os países se preparavam para a grande discussão sobre o futuro da humanidade. No último dia desse mês, para encerrar a Semana Acadêmica, foi realizado o 1º Passeio Ciclístico Sustentável da UPIS, que teve como propósito mostrar a importância do uso da bicicleta como transporte alternativo, bem como chamar a atenção das autoridades para a necessidade de implementar ciclovias em todo o Distrito Federal e promover campanhas de conscientização sobre a boa convivência entre o motorista e o ciclista, considerando que ambos podem compartilhar das vias de trânsito com bons modos e segurança. Ressalte-se que o Distrito Federal está se tornando cada vez mais insustentável em termos de mobilidade urbana. As vias estão ficando intransitáveis, uma vez que o número de veículos aumenta diariamente, e novos motoristas sem experiência de trânsito se incorporam aos demais, muitos deles sem a devida preocupação com o meio ambiente e com as minorias que utilizam a bicicleta como meio de transporte. Neste contexto, insere-se o ciclista que coloca a vida em risco todos os dias na disputa por espaço nas vias de trânsito desse frenético mundo de intransigência. O Passeio Ciclístico teve como parceiros a ONG Rodas da Paz e o Pedal Noturno.

Este resumo teve como objetivo mostrar que pequenas ações podem, a princípio, não parecer relevantes, mas, se disseminadas, transformam-se em importantes instrumentos de persuasão e, com isso, podem mudar o comportamento da sociedade quanto às responsabilidades compartilhadas.

Enfim, respeitar hoje o meio ambiente é dever de todos nós, Estado e sociedade, e o nosso comportamento ético conduz aos resultados, sejam bons ou ruins. Para dar respaldo a tudo isso, o Art. 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988 mostra, claramente, que Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

SEBASTIÃO FONTENELE FRANÇA
Mestre em Gestão Ambiental pela UnB
Chefe do Departamento de Geografia da UPIS



18/07/2012

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