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UPIS realiza 11ª Semana Acadêmica de História

Primeiro dia de evento reuniu especialistas que discutiram a importância de se valorizar a história da Capital

A UPIS promove até o dia 03 de setembro, a 11ª Semana Acadêmica de História. Este ano o tema é “Brasília 50 anos: outras histórias”. O encontro tem o objetivo de debater a vida da Capital Federal nesses 50 anos e os desafios da contemporaneidade. No primeiro dia de palestras (30 de agosto) uma série de curiosidades sobre a história da cidade marcou a apresentação.

O historiador e professor da UPIS, Anderson Batista, foi o moderador do painel “Brasília de JK”, que abordou o planejamento e a construção da cidade. Batista aproveitou a ocasião para salientar a função do profissional de História na sociedade atual. “O profissional de História deve compreender que sua atuação vai muito além das salas de aula e dos textos acadêmicos. É função dele (do historiador) ilustrar e analisar os fatos que são relevantes e que fazem parte do nosso dia a dia”, explicou.

Os debatedores convidados para o painel foram o jornalista e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Brasília, Adirson Vasconcelos, e o historiador do Arquivo Público do DF, Elias da Silva.  O jornalista abordou a importância da construção da Capital para o desenvolvimento do País e afirmou que o futuro da cidade guardará boas surpresas aos seus moradores. “Brasília tem mais futuro do que passado. Ela está predestinada a ser uma nova civilização, devido o grau de instrução da população”.

Elias da Silva apresentou o trabalho do Arquivo Público brasiliense, “ele (Arquivo Público) reúne as fontes primárias da história de Brasília e oferece material para pesquisadores. Foi criado com intuito de gerar produtos culturais para a população”. Para o historiador, as escolas de ensino superior devem incentivar os estudantes a pesquisar e valorizar a história regional da capital.

Durante o encontro, que reuniu estudantes, professores e convidados, diferentes curiosidades sobre a construção da cidade foram divulgadas, como a decisão de Juscelino Kubitschek em criar o Lago Paranoá. De acordo com Elias da Silva, a ideia foi do jardineiro do ex-presidente JK que notou a baixa umidade da futura capital e propôs a inundação do terreno, onde atualmente está localizado o Lago, para melhorar as condições climáticas da região.

Consulte a programação completa clicando aqui.

31/08/2010


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