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O LIVRO É A SEGURANÇA INTELECTUAL DE UM POVO

Aconteceu nesta quinta-feira, 12.8.2010, a palestra do Professor do Departamento de História e de Turismo Anderson Batista sobre relevante assunto a respeito da importância do livro para a sociedade e para a segurança intelectual.

O evento contou com a participação de diversos professores e convidados, além de membros do Rotary Club.

O Professor Anderson Batista é editor universitário, proprietário da Editora Interladia de nível acadêmico e distribui seus produtos em 68 livrarias.

O palestrante iniciou dizendo que acredita no livro como um instrumento de libertação, que fornece aporte técnico e cientifico para que possamos seguir em frente em todos os setores.

Relatou o professor Anderson que Brasília tem atualmente capacidade fantástica de absorção de leitura, detendo o maior número de doutores do país; conta com 17 destacáveis livrarias e com importante cadeia produtiva, criativa e de distribuição.

Alertou, porém, que muitos dos livros vendidos como Best-sellers nas livrarias de grande porte são produtos sem alma e sem conteúdo; são os livros que estão geralmente nos balcões tipo bolo de noiva. Esse material não traduz a produção literária brasileira e que, na verdade, no seu entender, é um risco que obstrui a produção nacional, afetando a nossa “bibliodiversidade”.

Enfatizou que existe toda a construção de um marketing para a venda desses produtos e que nossa população vem sendo bombardeada por essas produções homogêneas e por falta de aura.

Outro caso que se deve registrar, explicou o Professor Batista, é que as grandes livrarias vêm matando nossos pequenos livreiros que, por sua vez, vêm perdendo seu espaço urbano, o que contribui para dificultar o acesso aos bons livros. E concluiu, nesse particular, dizendo ser necessário que se tenha uma estratégia de segurança intelectual de nosso país.
                       
Relatou que atualmente o Governo compra cerca de 57% de todos os livros produzidos no país e que o brasileiro lê, em média, 4,7 livros em um ano; que a leitura espontânea chega apenas a 1,3 livros, sendo os demais acadêmicos. Aduziu que realmente o livro não faz parte da vida do brasileiro e que falta uma política de fomento à leitura.
                       
Finalizou sua exposição discorrendo sobre a Câmara do Livro do Distrito Federal, criada para fomentar a leitura e a difusão do livro. E concluiu dizendo que, no próximo dia 8 de outubro, promoverá a Feira do Livro de Brasília no Pavilhão de Exposições do parque da cidade.

16/08/2010

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