PADRE SEBASTIÃO DE MATOS FELIX PROFERE PALESTRA SOBRE COMPORTAMENTO HUMANO E AS MUDANÇAS DA SOCIEDADE

A UPIS e o Rotary receberam, nesta quinta-feira, 30 de julho de 2009, o Padre Sebastião de Matos Felix, irmão do professor Bento de Matos Felix (presidente do Rotary Clube Brasília 5 de Dezembro), para uma palestra sobre as mudanças no comportamento humano e na sociedade.
Padre Sebastião Felix reside há mais de 16 anos no México. Já morou em Guadalajara e atualmente vive na Cidade do México, onde é Reitor do Seminário “Redentores Mater”.
Iniciou a palestra informando que a principal experiência do ser humano é baseada num fundamento precípuo: “o amor”, fonte irradiadora das nobres missões da vida.
Informou o Padre que a sociedade vem experimentando mudança de época e passando por sofrimentos, colapsos e crise ética. Exemplificou, citando o caso da Europa, principalmente o Leste Europeu, que vivencia essa situação devido a reflexos da globalização, neoliberalismo e Pós-modernismo. Enfatizou que a sociedade contemporânea é alicerçada em valores transitórios, focando o homem como se fosse sozinho e se afastando de valores imprescindíveis, como bondade, justiça e verdade.
Ressaltou também que a consciência do homem é o sacrário interior, que deve sempre estar em harmonia com aspectos de liberdade e de bem comum. E, sobre isto, salientou que a sociedade caminha pelo conceito da vontade, e não pelo do bem, e que esta não tem força para dizer não. Concluiu dizendo que “quando a vontade não está regida pela razão, não existe liberdade e o homem se torna um escravo.”
Explicou ainda o palestrante que sua missão é formar consciência em um mundo que vem experimentando crise familiar, registrando que cada um de nos tem importante missão na sociedade e que, portanto, é necessário agir com perseverança para que possamos vencer as adversidades.
Registrou o Padre Sebastião Felix que, caso se tire a esperança do homem, ele morre e que “o homem não tem esperança se não for livre e tiver consciência.” Finalizou fazendo um pedido para que “sejamos agentes do compromisso de nadar contra a corrente como previam as palavras de Paul Harris — fundador do Rotary.”
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